O óbvio também precisa ser dito - Resenha crítica - Guilherme Pintto
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O óbvio também precisa ser dito - resenha crítica

O óbvio também precisa ser dito Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Sexo & Relacionamentos

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-4221-636-3

Editora: Outro Planeta

Resenha crítica

Acabou, mas você não vai morrer

Pense num momento de aflição. Sua relação acabou, não tem mais volta e você acha que vai morrer. O desespero toma conta. Nessa hora, você se sente despencando, caindo de um lugar alto enquanto não tem força nem para mover o próprio corpo da dor. 

Tal sensação também pode ser motivada por uma demissão, pelo desemprego, pela falta de dinheiro, por brigas com pessoas amadas ou qualquer decepção que nos jogue no fundo do poço. Tudo acabou e parece não existir solução possível. 

Sentimos que estamos tão para baixo que voltar a um rumo saudável é cruel. A incapacidade de seguir em frente é alta, mas isso é o melhor para você, mesmo contra a sua vontade. E ainda que você deseje morrer um pouco, é bom saber que isso não vai acontecer. Mais cedo ou mais tarde, as coisas precisam voltar ao normal. 

É seu dever entender que o passado tem que ficar para trás, enquanto o que fazer do futuro não é a preocupação imediata. O presente é a única possibilidade existente. O agora é o que deve dominar seus pensamentos e preocupações. O resto é desespero para reviver o que não volta ou solucionar o que ainda nem é um problema. 

Todo o caos, incerteza e falta de esperança surgem de não viver o presente. Acabou o desespero, volte sua vida para o hoje e sinta mais paz em seus dias. Acabou, mas você não vai morrer, apenas usar essa experiência como aprendizado para as próximas histórias. 

Quando o amor de sua vida é só a alegria do começo

Quem nunca se sentiu perdido e fora de órbita ao se apaixonar? Você tem absoluta certeza de que a outra pessoa tem tudo a ver com seu estilo. Começa a sonhar com uma vida a dois cheia de felicidade e realizações. Faz planos, projeta sonhos, se empolga muito além do tom e se frustra caso nada dê certo. História comum, não?

Muitas vezes, ao conhecermos quem compartilha de gostos tão particulares, cada sotaque, costume e mania parece a evidência da combinação perfeita. Poderia ser a pessoa feita para você, de tão parecida contigo. Mas há uma conhecida frase que diz que só porque alguém gosta das mesmas coisas idiotas que você, isso não quer dizer que ele seja sua alma gêmea. E essa descoberta dói muito quando não estamos preparados. 

Qualquer idealização romântica pode cair por terra quando chegamos à conclusão de que a reciprocidade não se sustenta apenas na idealização narcísica interior. Não se trata de regra com exceções óbvias, mas de um alerta para que seu coração permaneça avisado. A empolgação além da conta pode trazer muitos prejuízos, é necessário entender a necessidade de ir passo a passo, dando tempo ao tempo. 

Confundir a alegria do começo de um relacionamento com a descoberta do amor de toda uma vida é comum. O mesmo se aplica ao ânimo de um emprego novo ou àquela sensação difícil de explicar quando nos deparamos com qualquer novidade em nossas vidas. Cuidado para não confundir os sentimentos e depois se decepcionar. 

Misturar o mero começo de uma relação com o surgimento do amor de sua vida é uma armadilha, da qual ficar atento para não cair é uma obviedade que não pode deixar de ser repetida. 

Seu ideal é o ideal para você?

Dentro de cada um de nós, há um ideal de vida construído. Também há um tipo de pessoa que acreditamos ser a que mais combina conosco. Projetamos mentalmente o par perfeito e harmonioso, unindo questões físicas a fatores comportamentais. 

Dessa maneira, agimos como se o nosso destino fosse um filme e nós os roteiristas da própria vida. Colocamos no script os melhores caminhos, com personagens ações e falas muito bem ensaiadas em cada cena. Assim, chegaremos a uma história de realizações e conquistas. 

Pena que na maioria dos casos tudo isso não está sob nosso controle. Não são poucos os casos de pessoas que projetaram um ideal de vida totalmente irreal e se sentem frustradas, não só na vida amorosa, mas em todos os outros campos. 

Para exemplificar, o próprio autor já se viu imerso no egocentrismo ao listar os pontos que desejava encontrar em alguém. Quando reparou que tinha assinalado mais de trinta informações consideradas importantes na personalidade de uma provável paixão, percebeu como projetava uma perfeição inexistente em outro ser humano. 

Mais importante que esboçar um roteiro pronto para sua vida e para quem quiser entrar nela é estar aberto ao novo, às histórias imprevistas que surgem conforme vamos caminhando sem planejar. 

Mesmo com idealizações, é fundamental não se prender a uma só alternativa, a um só estilo de vida ou de pessoa com a qual desejamos caminhar juntos. Podemos ser surpreendidos por novas visões de mundo e, assim, crescer de um jeito até então impensável. Não se limite, esteja pronto às surpresas que a vida, o amor e as pessoas podem incluir em seu roteiro. 

Tome cuidado para o soco não parecer sopro

Já passamos da metade deste microbook. E agora, vamos diferenciar o soco do sopro. É comum encontrar pessoas presas a relacionamentos sem futuro, mas que se sentem sem possibilidade de sair daquela cadeia de frustrações repetidas. 

É como se tomassem um soco diariamente na relação com quem nem sentem mais conexões. Mas ninguém se apaixona por isso. Antes, vem um sopro. É simples de entender. Namoros abusivos não começam com agressões, mas nascem com a promessa de cuidado e amor mútuo. Só com o passar do tempo as coisas começam a piorar, demonstrando todo o caos que a outra pessoa tenta esconder. 

Tudo começa num sopro de amor e conquista que, aos poucos, se transforma no soco, em muitos casos vira agressões de fato. Os relacionamentos abusivos começam a dar sinais de que são uma armadilha quando o distanciamento dos antigos amigos acontece de maneira forçada, as crises de ciúme vão escalando e já não há mais contato com pessoas fora da relação. 

Como se não houvesse um mundo além do namoro ou do casamento. 

Esse tipo de relação doentia desestabiliza qualquer vínculo afetivo externo e gera o isolamento que facilita a perda de autoestima, controle exagerado da vida de quem se ama, chegando, até mesmo, a agressões e outros casos de polícia. 

Amar demais não pode ser confundido com o sufocamento. O sopro do amor não pode ser confundido com o soco da agressão. Toda atenção nunca é demais. 

Seja o amor de sua vida

O amor próprio é o primeiro passo para estabelecer relações mais duradouras e saudáveis. Quando ele é cultivado, as chances de confundir soco com sopro diminuem, assim como são reduzidas as possibilidades de você se sentir para baixo ao perceber que a grande paixão não tinha nada a ver com as projeções criadas internamente. 

Claro que não há fórmula pronta, mas ser o amor de sua vida precisa ser a prioridade número zero para a saúde amorosa. De que adianta projetar toda a felicidade no campo afetivo em outras pessoas, sabendo que esse é o primeiro passo para ser controlado e até manipulado por quem desejamos passar todos os dias? 

Lembre-se sempre de que o relacionamento mais duradouro que você terá é consigo. Nos dias bons e nos dias ruins, na saúde e na doença, na pobreza e na riqueza, em todas as horas, você nunca estará livre de sua própria personalidade, com erros e acertos, medos, realizações e humanidades que estão aí dentro. Ninguém é capaz de dar um pé na bunda em si mesmo, nem dar adeus a seu próprio interior. 

Por isso, o autoconhecimento é fundamental para entender o que é prioridade em sua vida, quais seus sonhos e onde estão os limites que não devem ser ultrapassados para um convívio saudável. 

Autocrítica é importante, mas incentivar-se e nunca desistir dos sonhos também. Caso contrário, o relacionamento abusivo seu consigo mesmo trará problemas emocionais e também no contato com possíveis amores. 

Seja leal com você mesmo

Nem tudo que o autor chama de óbvio é tão evidente assim quando estamos envolvidos emocionalmente. Quando citamos situações corriqueiras de maneira racional, é comum encontrar soluções fáceis, enquanto o vínculo afetivo parece deixar qualquer um de nós cego ao que acontece embaixo de nossos narizes.  

Mas para ser capaz de ver o óbvio, é preciso, primeiramente, agir como um adulto, sem se esquivar dos próprios problemas e das responsabilidades que lhe cercam. 
Guilherme Pintto relata que já teve seus surtos, brigando com sua companheira de maneira completamente injusta por motivos pequenos demais. Mas é por agir como um adulto e ser leal consigo e com ela que voltou atrás, pediu desculpas e reconheceu o próprio erro. 

Isso é inteligência emocional, o ato de gerenciar crises e reconhecer falhas que nós, humanos, cometemos. Comece agora, mesmo que você esteja vivendo a solteirice. Parece de se portar como criança, valorize a lealdade, seja o amor de sua vida e deixe seu coração agir com mais inteligência daqui para frente. Parece óbvio, mas o óbvio não custa ser repetido. 

Notas finais 

Existem frases e conselhos que são verdadeiros clichês. Repetidos à exaustão, acabam sendo deixados de lado quando aconselhamos pessoas com problemas amorosos, ou mesmo quando olhamos para dentro de nós e encaramos decepções e desafios para o futuro. De tão óbvias, acabam esquecidas. Nesta obra fundamental para não perdermos de vista como a vida pode ser mais simples do que parece, Guilherme Pintto deixou claro o quanto nos conhecermos é crucial para não projetarmos amores que não existem. Porque, se amar é fundamental, amar-se é ainda mais importante. 

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Quem escreveu o livro?

Guilherme Pintto é escritor e comunicador. Tornou-se autor best-seller com seu primeiro livro Seja o amor da sua v... (Leia mais)

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